terça-feira, 26 de junho de 2012

Quantos filhos tem sua casa?

Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou:

Quantos filhos sua casa tem ?

A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta.
E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia.
Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso.
Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aquele cinco estava lá.
Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu- se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa ?

Contei 43 minha mãe – respondeu.
Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
E os outros?
Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa “melhor”, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
E por que a senhora não impõe regras para mudar isto?
Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres...
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda ?
Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.
fabula

Referência   http://www.centroespiritaurubatan.com.br/fundamentos/banhos-da-umbanda.html

Oferendas aos Orixás

Oferendas aos Orixás
Muitos médiuns vem nos perguntar quais oferendas podemos dar no dia de determinado Orixá. 
Estaremos agora passando uma receita básica que pode ser utilizada para qualquer Orixá ou Entidade.



Material

  • um pacote de amor, em pó, para que qualquer brisa possa espalhar para as pessoas que estiverem perto ou longe de você;
  • um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para que ela seja inabalável;
  • algumas páginas de estudo doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada em retribuição, para não "desandar" a massa

Como Fazer

Junte tudo isto num alguidar feito com o barro da resignação e determinação  e venha para o terreiro. Coloque em frente ao Congá e reze a seguinte prece:
"Pai, recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma e revigora o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus enviados. Amém." 
Pronto! Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou Entidade pode desejar ou precisar...
Você se dispôs a ser um MÉDIUM!
Médium Umbandista

Mediunidade

Mediunidade
A mediunidade é a capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau e tipos diferentes, de servirmos de veículo de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual.
A mediunidade pode ficar latente durante toda a vida e não causar maiores problemas, ou pode "explodir", causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional.
Devemos esclarecer, entretanto, que não é a mediunidade que causa esses transtornos e sim o comportamento irregular que a pessoa passa a ter, uma vez que fica sem autocontrole, instável emocionalmente, e captando vibrações nem sempre boas, das pessoas com quem convive e dos ambientes que freqüenta. Tudo isso contribui para que a pessoa se indisponha com seus entes mais queridos, se indisponha no seu ambiente de trabalho e, muitas vezes, perca a sua boa saúde anterior, já que normalmente assumirá um estado mental negativo.
A mediunidade é um dom que precisamos aprender a controlar e que precisa ser disciplinada. A solução é o desenvolvimento mediúnico.

Sintomas de Mediunidade

  • Sintoma clássico: suor excessivo nas mãos e axilas, principalmente nas mãos. As mãos ficam molhadas, quase geladas. Os pés também podem ficar gelados; as maçãs do rosto muito vermelhas e quentes; as orelhas ardem.
  • Depressão psíquica: a pessoa fica totalmente instável, passando de uma grande alegria para uma profunda tristeza sem motivo aparente. Fica melancólica e sente uma profunda solidão. É como se o mundo todo estivesse voltado contra ela. É facilmente irritável e, nessa fase, ela vai ferir com palavras e gestos aqueles que mais gosta.
  • Alterações no sono: sono profundo ou insônia. A insônia é provocada pela aceleração no cérebro devida à vibração. Os pensamentos voam de um assunto para outro, incontroláveis, e a pessoa não consegue dormir. O sono profundo é devido à perda de ectoplasma, de força vital. Há um enfraquecimento geral do organismo e as vibrações da pessoa são reduzidas.
  • Perda de equilíbrio e sensação de desmaio: a perda de equilíbrio é uma sensação muito rápida. A pessoa pensa que vai cair e tenta se segurar em alguma coisa, mas a sensação termina antes que ela consiga fazer qualquer gesto. É extremamente desagradável. A sensação de desmaio normalmente ocorre quando a vibração abandona a pessoa bruscamente. Ela fica muito pálida e tem que sentar para não cair. Às vezes ocorre sensação de vômito ou de diarréia. Um copo de água com bastante açúcar e respiração pela narina direita normalmente bastam para contornar essa situação.
  • Taquicardia: comum em algumas pessoas. Há uma súbita alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, fruto do aceleramento provocado pela vibração atuando.
  • Medos e fobias: a pessoa fica com medo de sair sozinha, de se alimentar, de tomar remédios, pois acha que tudo lhe fará mal. Às vezes tem medo de dormir sozinha ou com a luz apagada. É muito comum, também, uma total insegurança em tudo o que vai fazer.
Todos esses sintomas tendem a desaparecer com a preparação espiritual e o desenvolvimento mediúnico, mas o tempo necessário ao desenvolvimento dependerá muito do grau de mediunidade, do interesse e da preparação espiritual do médium.

Tipos de Mediunidade

Existem mais de 100 tipos de mediunidade, mas os mais comuns são os seguintes:
  • Intuição: É um tipo de mediunidade onde o médium recebe em seu pensamento, sob a forma de uma sugestão, mensagens provindas de um espírito. A intuição nem sempre deve ser seguida, a não ser que o médium consiga identificar a entidade que o está intuindo. Essa identificação, ele aprenderá a fazer no seu desenvolvimento pois cada entidade produz um sintonia diferente no organismo.
  • Incorporação: É a mediunidade em que o médium sintoniza a vibração da entidade e essa vibração toma conta de todo o seu corpo. A sintonia é mental e pode produzir uma incorporação parcial ou uma integral. Na incorporação parcial, o médium fica consciente, isto é, ele sabe que está ali, sente, observa, mas não domina o corpo nem controla o raciocínio. Perde, também, a noção de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noção de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Na incorporação parcial pode haver uma quebra de sintonia ocasional, o que permitirá ao médium interferir na comunicação. Na incorporação integral, o médium fica totalmente inconsciente, pois há uma perfeita sintonia com a vibração da. entidade. Nesse caso, não há possibilidade de interferência e, ao desincorporar, o médium não vai se lembrar de nada do que se passou. Queremos esclarecer que a incorporação parcial é tão autêntica quanto a integral. O único problema é o médium não interferir, procurando se isolar e deixar que a entidade atue livremente. A esmagadora maioria dos médiuns (mais de 95%) trabalha em incorporação parcial e uma pequeníssima minoria (menos de 5%), em incorporação integral.
  • Vidência: É o tipo de mediunidade que permite, àquele que a possui desenvolvida, ver as entidades, as irradiações.
  • Clarividência: É o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrerão no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado.
  • Audição: O médium ouve uma voz clara e nítida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens. Na audição, devemos ter o mesmo cuidado que temos na intuição, no que diz respeito à identificação de quem está dando a mensagem.
  • Transporte: É a capacidade de visitar espiritualmente outros lugares, enquanto o corpo físico permanece repousando tranqüilamente; o espírito se desliga do corpo e vai para o espaço. Esse transporte pode ser voluntário ou involuntário. No transporte voluntário, o médium se predispõe a realizá-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que vê e do que ouve. O transporte involuntário ocorre durante o sono. Todos nós nos desligamos do corpo físico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dos quais não nos recordamos ao acordar. Às vezes, recebemos nesses transportes soluções para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecerão idéias próprias. A respeito, diz um ditado popular: "Para a solução de um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono".
  • Desdobramento: É um transporte em que o espírito do médium fica visível à outra pessoa. O corpo físico fica repousando, o espírito do médium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visível.
  • Psicografia: Tipo de mediunidade muito comum, podendo ser intuitiva, semimecânica ou mecânica. É a capacidade de receber comunicações pela escrita. Na psicografia intuitiva, o médium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. É pura intuição. Na psicografia semimecânica, o médium, à medida que vai escrevendo, vai também tomando conhecimento do que escreve. O espírito atua, simultaneamente, na mente e na mão do médium. Na psicografia mecânica, o espírito atua somente na mão do médium, que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida. Quando, ao invés de escrever, o espírito utiliza a mão do médium para pintar, esse tipo de mediunidade é chamado de psicopictografia.

AS 7 Forças do Medium

Amor

O amor

É O Supremo Incriador, o Poder Absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento.


bebidas

A piedade

É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.

Humildade

Humildade

É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.
 
A fé

A Fé

É o sentimento da crença, do credito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.


Firmeza

Firmeza

Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.

Fogo

Segurança

Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem!

Pemba

A Força

É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da forca de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa

Imagens na Umbanda

Imagens na Umbanda


Isto caracteriza idolatria?
Essa é uma das principais dúvidas dos umbandistas, e um dos pontos em que mais somos criticados. Por isso esclareçamos: a Umbanda não adora imagens, pois sabe perfeitamente que são apenas objetos confeccionados pelas mãos de artesãos ou fabricantes de artigos religiosos. Idolatrar significa reconhecer em uma imagem a própria divindade, atribuindo a ela poderes sobrenaturais. Nenhum umbandista esclarecido acredita que um imagem tenha vida própria, e se as mantém em seus gongás (altares), é por mera veneração, respeito e para ter alguma fonte de inspiração, quando precisam se concentrar para entrar em sintonia com a vibração dos Orixás ou Guias Espirituais. No atual estágio evolutivo em que o homem se encontra, é extremamente difícil para ele abstrair totalmente os seus pensamentos, precisando de modelos materiais que lhes ajudem a "plasmar", no campo mental, as suas manifestações de fé. As imagens, mesmo que bastante imprecisas, conforme atestam inúmeros videntes, atingem de certa forma este objetivo, ajudando os médiuns a contactar os seus mentores durante os trabalhos espirituais, ou mesmo no ato de fazer uma simples oração. Isso aliás não ocorre apenas na Umbanda: no catolicismo, no budismo, no hinduísmo e até mesmo no Kardecismo, haja vista que muitos centros mantém nas paredes retratos de Jesus, Bezerra de Menezes, André Luiz etc. Não seriam estas gravuras também imagens religiosas? E nos Templos Evangélicos, não existem representações de cruzes, passagens da Bíblia ou da própria Bíblia? "Retirai a trave que obscurece teus próprios olhos, antes de enxergar o cisco nos olhos alheios" - Jesus de Nazaré.
imagens na umbanda

Ponto Cantado

É o conjunto de músicas próprias utilizadas em rituais umbandistas. Servem para os mais diversos fins, como por exemplo, receber uma visita, homenagear uma entidade etc.
Os pontos cantados na Umbanda são as prece e as invocação das falanges, chamando-as ao convívio das suas reuniões que, no momento, se iniciam.
Todas as religiões têm os seus cânticos. Assim, a Umbanda usa os seus pontos cantados, dos quais, entretanto não se deve abusar, pois eles representam as forças falangistas que se aproximam dos terreiros ou centros, para os trabalhos, sejam de magia, de descarrego ou de desenvolvimento de médiuns. Mas prestem  bem atenção. Não deturpem os pontos com excesso de cantos, muitas vezes impróprios para o momento, pois um ponto mal tirado (cantado), fora do seu âmbito, não produzirá o efeito desejado, prejudicando a aproximação das falanges e até mesmo perturbando o ambiente, pois essas falanges não estão sendo chamadas como deveriam ser. Cantem os seus pontos em harmonia, sem exageros, com cadência própria, porque a harmonia dos sons, é uma das mais importantes partes da magia e dela depende, dentro da Umbanda, a vinda dos guias e protetores espirituais, para darem a luz necessária, na verdadeira construção dos trabalhos que se processarão dentro dos rituais, impostos pelas preces em forma de canto, que formam uma das maiores forças mágicas da Umbanda. Em resumo, nós umbandistas, utilizamos os pontos cantados para entrar-mos em sintonia com as forças do astral. Em outras palavras, através dos pontos cantados, conseguimos buscar as forças espirituais das entidades, para atuarem diretamente sobre os trabalhos que estão sendo realizados..
Para entoar as melodias dos pontos cantados, são formadas as curimbas nos terreiros de Umbanda. A curimba geralmente é composta de: Ogãs Curimbeiros (somente canto), Ogãs Atabaqueiros (somente percussão) e Ogãs Curimbeiros e Atabaqueiros (canta e toca percussão).
A curimba de um terreiro, exerce uma função de suma importância e, em razão disso, deve desenvolver um trabalho altamente sério e bem intencionado, pois todo o andamento dos trabalhos (gira), é ligado diretamente a curimba.
Vale também lembrar, que a palavra “Ogã”, é de origem Yorubá, que significa em nossa língua “Senhor da minha casa”. Portanto, a curimba deve ser encarada como uma função de grande honra e importância, para quem dela participa diretamente.
É obrigação de todo Ogã, conhecer os diversos ritmos dos pontos e o momento certo de cantá-los. Devem também,  saber o nome de todas as entidades espirituais que trabalham em seu terreiro, saber distinguir rapidamente uma entidade de outra, e  saber sempre, na ponta da língua, todas as saudações destinadas aos guias, protetores e orixás, da nossa querida Umbanda.
Émuito importante, que o ponto seja cantado de forma correta. Devemos analisar a letra e a melodia , e cantar com muito respeito e emoção, sem gritaria e sem brincadeiras. Afinal, o ponto é uma prece, portanto, vamos cantar com muito amor e devoção.
A curimba é responsável pela preparação do ambiente, tornando-o propício e harmonizado com o plano espiritual.
É costume dizer que a curimba é responsável pela segurança do terreiro, pois é através da firmeza dos responsáveis pela curimba que a gira transcorre normalmente ou pode virar.
Quando falamos em virar a gira, estamos dizendo que, é através do chamado dos ogãs, que as entidades positivas ou negativas atuam diretamente sobre os rituais que estão sendo realizados.
Devemos tocar os instrumentos ritualisticos e não bater de forma desordenas. Deve existir uma harmonia, uma simetria, uma afinação entre os instrumentos de couro, os instrumentos de metal e a voz humana, dentro da curimba.
Os instrumentos devem ser afinados conforme as condições de tempo (temperatura) e espaço físico. Por exemplo: no verão devemos deixar o couro dos atabaques um pouco mais folgados, pois o calor agrupa as moléculas do couro, fazendo com que os mesmo fiquem mais apertados, a medida em que são tocados, coisa que não acontece no inverno, onde o frio faz com que o couro se torne úmido e mole.
Os instrumentos mais comuns dentro do ritual umbandista são os atabaques, em conjunto de três, agogô, afoxé, pandeiro, maracas, triângulo, ganzá, adjá  e o berimbau.
O conjunto dos atabaques são constituídos por três tamanhos diferentes, sendo o menor chamado de rum, o médio chamado de rumpí e o maior chamado de lê.
Nem todos os instrumentos são utilizados nos terreiros e centros, o mais comum é a utilização somente dos atabaques.
As palmas, também estão incorporadas nos rituais umbandistas, pois também é uma forma de comunicação com o plano astral, pois através delas, podemos expressar nossas emoções e a satisfação em ver uma entidade espiritual em terra.
Os pontos cantados são divididos conforme suas caraterísticas, pois cada tipo de ponto serve para um determinado fim.

HINOS

São entoados em cerimônias especiais, tais como a comemoração de fundação de um terreiro, formaturas de sacerdotes, apresentações públicas, e em reuniões onde encontram-se várias personalidades civis da Umbanda.

ABERTURA

São entoados para dar início aos trabalhos espirituais, sejam eles de qualquer natureza.

ENCERRAMENTO

São utilizados par encerrar os trabalhos espirituais, sejam eles de qualquer natureza.

BATER CABEÇA

Utilizados pelo corpo mediúnico em geral, para fazerem suas saudações aos guias, protetores e orixás, diante do congá.

DEFUMAÇÃO

Cantados quando é efetuada a queima das ervas aromáticas, durante o ritual de defumação.

CHAMADA

Pontos utilizados para chamar as entidades espirituais, no local onde estão sendo realizados os trabalhos.

SUBIDA

São entoados no momento em que, as entidades que estão em terra, estão se preparando para fazerem o retorno ao plano espiritual.

DESCARREGO

São cantados para firmar as linhas que irão trabalhar no descarrego, e também, para firmar as falanges que vão atuar na cobertura.

VISITA

São apropriados para receber, saudar e despedir-se de um visitante, ou para entrar e sair de um terreiro visitado.

SAUDAÇÕES

São melodias usadas para homenagear autoridades, presentes no terreiro, ou em apresentações publicas.

POVOS

São utilizados para exaltar os povos (Baianos, Ciganos, Marinheiros, Boiadeiros, Povo da Rua e etc.). São pontos secundários (cruzados) e exclusivos a estas entidades, onde através dos mesmos, fazemos nossas saudações e  agradecimentos. Não existe pontos primitivos para os povos, pois todas essas entidades espirituais, obedecem ao comando de um determinado orixá.

PRIMITIVOS

São pontos que citam especificamente um orixá. Nesses pontos entram somente, o nome do orixá, armas, adereços costumes e etc. Não entram nomes de caboclos ou entidades espirituais que trabalham nas respectivas linhas dos orixás, nem o nome de um outro orixá.
Quando os pontos primitivos são utilizados?
  • Homenagem ao orixá.
  • Obrigações.
  • Quando não se sabe o nome de uma entidade que trabalha na vibração de um determinado orixá.

CRUZADOS

São os pontos que citam mais de um orixá, ou entidades espirituais que trabalham na vibração desse orixá. Nestes pontos é comum o cruzamento do orixá e tudo que diz respeito a ele e aos guias de sua falange.
Quando os pontos cruzados são utilizados?
  • Para especificar o nome de uma ou mais entidades.
  • Para especificar o nome do orixá e seus guias.
  • Para chamada especifica de uma entidade.
  • Na necessidade de se cruzarem duas ou mais vibrações.

SACRAMENTOS

São cantados em ocasiões especiais, onde são realizadas cerimônias de casamentos, batizados etc.

Elementos da Umbanda

água

Água

Pela sua natureza e procedência (mar, rio, chuva e poços), a água contém energia própria. Essa energia é fruto do contato com a natureza (areia, pedra e solo), que resulta na capacidade de absorver, acumular ou descarregar energias.
Nas mãos das entidades, é utilizada como remédio, como alimetno repositor de energias, para descarregar, para purificar imantar ou ser imantada.

Atabaques

Atabaques

Instrumento de percussão de origem árabe, com armação de madeira, no formato de barril, oco por dentro, com couro amarrado na parte superior. Em árabe atabaque (at-tabaq) quer dizer "prato", eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e contribuem para que os médiuns permaneçam em sitonia. Nos terreiros de candomblé, o atabaque maior é denominado de Rum (som grave), o médio Rumpi (som médio) e o pequeno Runlê ou Lê (som agudo).

bebidas

Bebidas (Curiador)

As entidades e guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compões a bebida para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes. O álcool, em sua essência, é liquido extremamente volátil, que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo sendo excelente auxiliar para a limpeza de energias negativas impregnadas no perispírito.
Cada linha de trabalho possui seu próprio "curiador", ou seja, a bebida correta paara cada uma delas.

Fumo

Coité

É um recipiente, feito a partir da casca de côco, que as entidades utilizam para comer e beber.



Comida de Santo

Comida - Amalá

Muita gente pensa que a finalidade de um amalá é dar de comer aos espíritos. Erro grosseiro porque o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais o corpo físico. O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força. O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho.


Congá

Congal (congá)

Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, via de regra observamos na posição frontal posterior ao salão de trabalhos mediúnico-espirituais um conjunto de objetos (cruz, imagens, símbolos, velas, flores, etc). A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magistas, denominamos de Congal, Congá ou Altar.
Serve como elo tangível de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental. No que concerne a sugestibilidade , o Congal, por sua arrumação, beleza, liminosidade, vibração, etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seus padrões vibratórios e a serem envolvidos por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela entidade atuante.
O Congal é um núcleo de forças, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.
O Congal dentro dos templos umbandistas tem fundamento, tem uma razão de ser, pois é sustentado pelo plano astral superior e é pautado em bases sólidas e racionais.


Defumação

Defumação

Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça, expulsa o negativo, através de aromas e ervas, de acordo com a necessidade da utilização.
O aroma, desperta alguns centros nervosos das pessoas, fazendo-os vibrar de acordo com as irradiações fluídicas das entidades.
As ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as ervas liberamos todo o poder energético aglutinado nas mesmas, projetando uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos.
De acordo com o objetivo da defumação, existem diversos tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao serem queimadas, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.

Fogo

Fogo

Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora, bem como para cozinhar as comidas oferecidas às Entidades. Associado nos ritos de magia da religião como afastador de espíritos ruins.
O fogo da pólvora (tuia) produz o estouro e a fumaça para que expulse a negatividade, rompendo o campo magnético de pessoas e ambientes.

Fumo

Fumo

É a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião, é utilizado como componente para defumação, onde conjuga o fogo e a fumaça para a destruição dos campos magnéticos negativos. Assim, o que as entidades da Umbanda fazem é utilizarem ervas, juntamente com os elementos água, fogo e ar para realizarem suas magias e defumações, desestruturando larvas astrais, miasmas e desagregando energias negativas e danosas à aura do consulente e ou do ambiente.

Guias

Guias

É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. É um elo de ligação entre o médium e a entidade espiritual, de uso pessoal, individual e intransferível.


Pólvora

Passe

É um veículo utilizado pelas entidades para atender aos necessitados, é uma transfusão de energia psicofísicas e de amor, onde o companheiro do bem cede de si mesmo, em benefício de outrem (Emmanuel).



PembaPemba
É a força esotérica da escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, e de purificar, quando em forma de pó é lançada ao ar no ambiente em que se utiliza.


Pólvora

Pólvora (tuia, fundanga)

Utilizada para o deslocamento do éter (ar) para desintegração de campos de forças muito densos de pessoas e ambientes.




Pólvora

Sal Grosso

O sal grosso é assim chamado por não ter passado pelo processo de refino industrial, é um composto químico nominado de cloreto de sódio (cloro e sódio).
O cloro e formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida e o sódio é um metal invisível a olho nu, tem função de agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde. Assim sendo, os etéreos do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica.

velas

Velas

Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
São ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou. Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito

Ponto Riscado

O ponto riscado é assinatura do Guia, onde podemos identificar toda a linhagem da Entidade e seu campo de atuação. Quando o médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado. Sendo assim, toda entidade possui a sua identificação genérica e diversos outros pontos de firmeza para suas mandingas e mirongas, o primeiro pode ser mostrado sem maiores restrições, como costumeiramente vemos, pois trata-se de sua identificação pessoal, já os outros pontos são de uma forma geral mais restritos e utilizados somente nas ocasiões que se façam necessários.
Os pontos riscados são traçados geralmente com um giz de calcário, conhecido como Pemba. Esse giz mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita sagrada também, pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias ritualísticas

Dogmas, Crenças e Fundamentos

Dogma é o ponto fundamental de uma doutrina religiosa. A Umbanda também possui seus dogmas, crenças e fundamentos.
  • Acreditamos em Deus eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, onisciente e onipresente;
  • Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de Plano Superior, que comandam as 7 linhas ou vibrações da Umbanda;
  • Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;
  • Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico, significando que o espírito não morre, mas sobrevive ao homem, em caminho de evolução;
  • Há possibilidade de comunicação com espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica;
  • Existe uma Lei de Causa e Efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos. Não há acaso, tudo é consequencia;
  • O progresso individual ou as situações na vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas antes da descida à matéria;
  • Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade , tanto na palavra como na ação;
  • Acreditamos a existência de ouros mundos habitados, não constituindo a Terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;
  • Não há espíritos voltados eternamente para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;
  • Todos temos guias espirituais que nos acompanham nos moldes dos anjos de guarda, porém, com faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;
  • Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;
  • Adotamos a liberdade da prática religiosa, respeitadas, entretanto, as leis dos poderes legalmente constituídos;
  • Todos somos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus de justiça, Sabedoria e Amor;
  • A afirmação de que todas as religiões constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus, significando que todas as religiões têm uma única finalidade: Aperfeiçoar o homem e levá-lo para Deus. Daí o nosso respeito a todas elas, pois cada um se afiniza com uma corrente religiosa que esteja em correspondência ao seu grau de compreensão e evolução.

Hino da Umbanda

Para entender a Música devemos saber que a mesma está ligada a história de seu autor: José Manuel Alves…
Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, este Leonino, já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal. Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando-se como capitão.
Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.
Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha “Pombinha Branca” de sua autoria em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado “Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan.
Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o “LP”, acompanhado de sua banda, sendo a gravadora a RCA Victor.
Mas… e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda.
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …
O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU - Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Segundo Mestre Marne, membro fundador do CONDU, que participou em 1976 da aprovação da obra de J.M.Alves como Hino Oficial da Umbanda, no Rio de Janeiro – Hotel Glória, é de suma importância que o Hino da Umbanda seja cantado com a letra e melodia correta, sem mudança alguma. Porque na hora da oficialização do Hino, foi perguntado ao Sr. Jerônimo Vanzeloti, presidente da Convenção do CONDU, se o compositor J.M. Alves iria cobrar direitos autorais de sua obra. Diante desse questionamento o Sr. Vanzeloti, foi conversar com J.M. Alves e o mesmo mandou o seguinte recado a todos os presentes: “Não vou cobrar nenhum tostão de direito autoral, só peço para manterem meu nome como autor”, porém proibiu que a letras de sua obra fosse mudada em sequer uma vírgula e que toda vez que forem cantar o Hino da Umbanda, a mão direita deverá ser colocada sobre o coração. Por isso, é importante que todos pratiquem esse ato cívico de Umbanda, como demonstração de fé e respeito, conforme o Sr. José Manuel Alves queria e pediu pra ser.
Podemos observar nesta história que este hino é fruto de um Amor muito grande pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.
José Manuel Alves mostrou com este Hino que a Luz da Umbanda, esta Luz Divina, atravessa todos os obstáculos e é capaz de iluminar a existência de cada um de nós! Sarava Umbanda!
Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar
Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz
É força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !